A ministra da Saúde, Nísia Trindade, manifestou-se sobre o cenário da Covid-19, nesta sexta-feira, após a confirmação do primeiro caso da subvariante Éris no Brasil. Pelo Twitter, ela reforçou que “a vacina é ainda a melhor forma de proteção”.
“É importante manter a carteira de vacinação em dia. Pessoas há mais de um ano sem vacina contra a Covid-19, principalmente aquelas em grupos prioritários, precisam receber a dose de reforço das vacinas bivalentes”, escreveu, acrescentando que “no momento, ainda não há evidências de que a EG.5 [Éris] ou a BA.6 escapem à imunização ou impactem em casos graves”.
A idosa de 71 anos que desenvolveu Covid-19 após ser infectada pela Éris, ainda em julho, e que se tornou a primeira paciente da subvariante oficialmente conhecida no Brasil, tinha o esquema vacinal completo. Ela teve sintomas como febre, tosse, fadiga e dor de cabeça, mas se recuperou bem.
Recentemente, cientistas internacionais recomendaram a volta do uso de máscaras diante do aumento de casos e hospitalizações por Covid-19 em vários países.
No Brasil, todavia, Nísia ressaltou que a orientação para o uso de máscaras é direcionada “apenas a pessoas imunocomprometidas” — indivíduos transplantados de órgãos sólidos, em tratamento contra o câncer, com doenças autoimunes, portadores de HIV/Aids ou com alguma imunodeficiência congênita.
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) estende a recomendação do uso de máscaras a idosos e gestantes em locais fechados e com aglomeração de pessoas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a subvariante Éris como de baixo risco para a saúde pública em nível global, uma vez que ela não apresentou mudanças no padrão de gravidade da doença (hospitalização e óbitos) quando comparada às demais.