A produção de motos atingiu 122,7 mil unidades em julho, crescimento de 17,1% sobre o mesmo período de 2022. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 11, pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas Ciclomotores Motonetas Bicicletas Similares (Abraciclo). Em relação a junho, a expansão foi de 28,8%, o melhor mês de julho desde 2014.
No acumulado do ano, as montadoras já produziram 887 mil motocicletas, alta de 14,3% sobre os sete primeiros meses de 2022. A expectativa da Abraciclo para este ano se mantém em 1,56 milhão de unidades montadas, o que representa crescimento de 10,4%. Em julho, foram emplacadas 123,1 mil motos, alta de 14,5% sobre o mesmo mês do ano passado, mas queda de 12,3% na comparação com junho.
ACUMULADO
No acumulado do ano, as vendas atingiram 903,1 mil unidades, crescimento de 21,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A previsão da Abraciclo é que sejam licenciadas 1,51 milhão de motocicletas em 2023, crescimento de 10,9% na comparação com o ano passado. Os modelos de baixa cilindrada, de até 160 cc, foram responsáveis por 80,9% dos emplacamentos no mês passado, com 99,6 mil unidades. As motocicletas de média cilindrada (entre 161 cc e 449 cc) somaram 19,4 mil licenciamentos, com 15,8% de participação do mercado. A alta cilindrada (acima de 450 cc) totalizou 4,1 mil unidades (3,3%).
As exportações de motos, no entanto, tendem a terminar o ano no vermelho. Em julho foram embarcadas 3,2 mil unidades, redução de 36% na comparação anual e de 11,1% em relação a junho. De janeiro a julho, o setor exportou 23,7 mil motocicletas, retração de 21,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. A projeção da Abraciclo é que sejam embarcadas 49 mil unidades neste ano, retração de 11,5% em relação a 2022.