Em junho de 2023, o índice de atividades turísticas apontou variação negativa de 0,4% frente ao mês imediatamente anterior, após ter avançado nos meses de abril e maio, período em que acumulou um ganho de 4,3%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 4,9% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 2,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014. Os dados foram divulgados na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 10.
Regionalmente, oito dos 12 locais pesquisados acompanharam esse movimento de retração verificado na atividade turística nacional (-0,4%). As influências negativas mais relevantes ficaram com Rio de Janeiro (-1,2%) e Bahia (-3,2%), seguidos por Goiás (-4,8%), Rio Grande do Sul (-1,9%) e Santa Catarina (-2,6%). Em sentido oposto, Distrito Federal (4,9%) e Pernambuco (4,3%) assinalaram os principais avanços em termos regionais.
Na comparação junho de 2023 / junho de 2022, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 9,7%, 27ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros, locação de automóveis; serviços de bufê; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e agências de viagens. Em termos regionais, nove das doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (8,5%), seguido por Rio de Janeiro (14,3%), Minas Gerais (16,6%) e Bahia (14,1%). Em contrapartida, Ceará (-9,3%) e Rio Grande do Sul (-3,2%) exerceram os principais impactos negativos do mês.
No indicador acumulado de janeiro a junho de 2023, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 8,6% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de locação de automóveis; restaurantes; hotéis; agências de viagens; serviços de bufê; e transporte rodoviário coletivo de passageiros. Regionalmente, todos os 12 locais investigados também registraram taxas positivas, onde sobressaíram os ganhos vindos de São Paulo (7,6%), seguido por Minas Gerais (19,1%), Rio de Janeiro (9,3%), Bahia (12,2%) e Paraná (12,8%).