Em junho de 2023, o volume de serviços no Brasil variou 0,2% frente a maio, após ter avançado 1,4% em maio, posicionando o setor 12,1% acima do nível de fevereiro de 2020 e 1,5% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica). Os dados foram divulgados na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 10. Na comparação com junho de 2022, o volume de serviços cresceu 4,1%, sua 28ª taxa positiva consecutiva, enquanto no acumulado nos últimos 12 meses, 6,2% em junho de 2023, seu menor resultado desde agosto de 2021 (5,1%).
A variação positiva no volume de serviços (0,2%), na passagem de maio para junho de 2023, foi acompanhada por três das cinco atividades de divulgação, com destaque para os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%), que recuperou parte da queda (-1,2%) verificada no período abril-maio. Os demais avanços do mês vieram dos serviços prestados às famílias (1,9%) e de informação e comunicação (0,5%), com o primeiro acumulando ganho de 4,1% no período abril-junho; e o último assinalando o segundo avanço seguido, com ganho acumulado de 1,3%. Em sentido oposto, transportes (-0,3%) e outros serviços (-0,4%) registraram as quedas do mês, com ambos eliminando parte dos ganhos de maio, de 2,2% e 0,8%, respectivamente.
REGIÕES
Regionalmente, 16 das 27 unidades da federação assinalaram expansão no volume de serviços em junho de 2023, frente ao mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço no resultado do Brasil (0,2%). Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, os impactos mais importantes vieram de São Paulo (0,3%) e do Paraná (1,9%), seguidos por Distrito Federal (2,9%) e Minas Gerais (0,9%). Em contrapartida, o Rio de Janeiro (-2,4%) exerceu a principal contribuição negativa do mês.
Na comparação com junho de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,1%) foi acompanhado por 23 das 27 unidades da federação, com o Rio Grande do Sul em alta de 7,7%. No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,7%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 25 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços. No Rio Grande do Sul a alta do período foi de 7,5%.