Os economistas do mercado financeiro reduziram, pela oitava semana consecutiva, a estimativa de inflação para 2023, de 4,90% para 4,84% ao mesmo tempo em que mantiveram estável o crescimento da economia brasileira. As informações constam do Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 31, pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras na semana passada sobre as projeções para a economia.
Se confirmada, a inflação segue superando o teto da meta de inflação, embora mais próxima que outras semanas anteriores, definida pelo governo. A meta central foi fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Para 2024, a projeção caiu de 3,90% para 3,89%.
PIB
Para o crescimento do PIB deste ano, a projeção do mercado financeiro permaneceu estável em 2,24% na última semana. Já a estimativa para 2024 se manteve em 1,30%. A projeção da taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) ficou estável em 12% ao ano para o fim de 2023. Atualmente, o índice está em 13,75% ao ano. Para o fim de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia caiu de 9,5% para 9,25% ao ano.
Quanto ao dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 caiu de R$ 4,97 para R$ 4,91. Para o fim de 2024, recuou de R$ 5,05 para R$ 5. Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção caiu de US$ 67,6 bilhões para US$ 66 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo permaneceu em US$ 60 bilhões.