O Ministério da Economia da Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciaram que suas equipes chegaram a um “acordo inicial” sobre renegociação da dívida do país. Conforme anúncio do ministério argentino no Twitter, “as equipes do Ministério da Economia e do Banco Central da República Argentina (BCRA) e o corpo técnico do FMI concluíram os aspectos centrais do trabalho técnico da próxima revisão. O referido acordo visa consolidar a ordem fiscal e fortalecer as reservas, reconhecendo o forte impacto da seca, os prejuízos às exportações e às receitas fiscais do país.”
A Argentina havia chegado a um acordo com o FMI ainda no governo de Mauricio Macri, em 2018, no valor de US$ 50 bilhões, em razão de dificuldades fiscais. Em março do ano passado, o presidente Alberto Fernández fez uma renegociação deste acordo, no valor de US$ 45 bilhões.
No início de julho, sem reservas líquidas em dólares e com dívidas com investidores privados, a Argentina negociou o pagamento de todas as suas parcelas de julho, o que é previsto nos acordos com o FMI mas revela dificuldade do governo da Argentina em obter mais dinheiro em meio à crise econômica.