Os conselheiros do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS aprovaram nesta semana os números do primeiro semestre de 2023. O saldo atual do Fundesa é de quase R$ 131 milhões. O valor é dividido entre as quatro cadeias (aves e ovos, suínos e as pecuárias de corte e de leite) conforme a arrecadação de contribuições. Os ingressos – entre arrecadações e rendimentos financeiros – foram de R$ 13,9 milhões no período. Já a aplicação de recursos foi de R$ 5,585 milhões, sendo mais de R$ 3 milhões referentes a indenizações.
Na mesma assembleia, foi apresentado o recorte dos números para o segundo trimestre do ano. Um dos principais aportes foi de R$ 348,5 mil, referente à aquisição de Equipamentos de Proteção Individual utilizados para os trabalhos de campo e fiscalização em propriedades e em caso de suspeitas de doenças. Outro grande valor aportado foi para a indenização por abate ou sacrifício de animais doentes das pecuárias de leite e corte, totalizando R$ 581,3 mil. Também foram aportados recursos no treinamento de servidores do Serviço Veterinário Oficial, aquisição de kits de testes Elisa e outros insumos de laboratório, além de reforço nas campanhas de prevenção à Influenza Aviária e Peste Suína Africana.
Os conselheiros também homologaram uma proposta do Conselho Técnico Operacional da Avicultura sobre o regulamento de indenizações para estabelecimentos avícolas de reprodução e comerciais de corte e também de ovos. A proposta aprovada diz respeito à necessidade de estar em dia com o pagamento das contribuições ao Fundesa-RS. Conforme o presidente do Fundo, Rogério Kerber, a decisão é importante pois as indenizações são referentes à conta do setor de aves, já que cada cadeia tem seus números segregados e deve haver a disponibilidade para a aplicação dos recursos somente em produtores contribuintes.
A prestação de contas do Fundesa-RS é realizada a cada trimestre e fica disponível no site www.fundesa.com.br.