Minha Casa, Minha Vida muda a partir desta sexta

Programa terá mais subsídio do governo e alta no valor máximo do imóvel para até R$ 350 mil

Projeto quer diminuir custos das famílias. Foto: Ricardo Stuckert/PR

A Caixa Econômica Federal começa a aplicar as novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida a partir desta sexta-feira, 7 de julho. Após mudanças aprovadas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a iniciativa representará o aumento no subsídio do governo, redução da taxa de juros e alta no valor máximo do imóvel para até R$ 350 mil. A mudança também inclui elevação das faixas de renda.

Com as novas regras, as contratações estão disponíveis a partir de agosto nas agências e também nos correspondentes da Caixa em todo país. As principais alterações no programa incluem o aumento do subsídio para aquisição de imóvel, a redução dos juros para financiamento de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil e aumento do valor máximo do imóvel que pode ser comprado pela maior faixa de renda.

TAXA DE JUROS

Os beneficiários passam a ser divididos em três faixas de renda. Na faixa 1, a renda de até R$ 2.640 mensais; faixa 2, com renda de R$ 2.640,01 a R$ R$ 4.400 mensais e faixa 3, com renda de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 mensais.

Com a aprovação do Conselho Curador do FGTS, o teto do subsídio no valor de entrada do imóvel para as famílias nas faixas 1 e 2 passou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil. O subsídio é a parte do financiamento pago pela União por meio do programa habitacional. Em alguns casos, o valor colocado pelo governo pode chegar a 95% — ou seja, a família paga apenas 5% do montante.

De acordo com o Ministério das Cidades, esse limite não era revisto desde 2017. A taxa de juros cobrada para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil passou de 4,25% para 4% ao ano, para as regiões Norte e Nordeste. Já para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, a taxa foi de 4,5% para 4,25% ao ano.