O Brasil abriu 155.270 vagas formais de trabalho em maio. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Ministério do Trabalho e Previdência, e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais. Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em maio 2 milhões de contratações e 1,844 milhão de demissões.
O resultado representa queda em relação a maio do ano passado, quando foram criados 277,73 mil empregos formais. O recuo foi de 44% nesta comparação. De acordo com o Ministério do Trabalho, 865,3 mil de vagas formais de emprego foram criadas no país nos cinco primeiros meses deste ano. O número representa recuo de 21,5% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram criadas 1,1 milhão de empregos com carteira assinada.
Ao final de maio de 2023, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 43,3 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado representa aumento na comparação com abril deste ano (43,15 milhões) e com maio de 2022 (41,52 milhões).
REGIÕES
Os números do Caged de maio de 2023 mostram que foram criados empregos formais em todos os setores da economia. O setor de serviços criou 83.915 mil empregos, seguido pela construção (27.958), agropecuária (19.559), comércio (15.412) e indústria (8.429). Somente na região Sudeste foram 102.749, e na região Sul 8.870.
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.004,57 em maio deste ano, queda real em relação a abril desse ano (R$ 2.022,83). Na comparação com maio de 2022, quando chegou a R$ 1.969,02, também houve aumento no salário médio de admissão.