O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde, confirmou nesta terça-feira mais um óbito em razão da dengue no Rio Grande do Sul. O paciente, de 66 anos, residia em Encantado, no Vale do Taquari. Com esse, o total de mortes em 2023 chega a 48. O homem tinha comorbidades, faleceu em 6 de junho.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde assim que os sintomas surgirem, evitando que o quadro se agrave. A Pasta também enfatiza a necessidade de manter a prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada. As ações impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Mais de 23 mil casos neste ano
Desde janeiro, o Rio Grande do Sul já registra 23.208 casos confirmados da doença, dos quais 20.989 autóctones, quando o paciente se infecta sem viajar para outra região.
Com 3.290 contaminados, Ijuí, no Noroeste gaúcho, já registra nove mortes. Porto Alegre vem em segundo, com 2.897 casos confirmados de dengue e quatro óbitos neste ano. Encantado – que com a quinta morte, reportada nesta terça, supera a capital – teve 1.841 infectados até o momento.
Em 2022, o RS registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e 11 mil casos importados, com 66 mortes.
