A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) define nesta segunda-feira, 12, o percentual máximo para os reajustes dos planos de saúde individuais, com um mês de atraso. O limite vale para a aplicação entre maio de 2023 e abril de 2024, conforme o mês de aniversário do contrato. Para analistas deste mercado, a ANS deve restringir o aumento a um percentual entre 9% e 12%. Segundo a Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge), em suas simulações, o percentual esperado é de 10,4%.
Apesar do indicador ser inferior, a maior parte na faixa dos 25%, ficará muito acima da inflação medida pelo IPCA nesse período, de 3,94%. Mesmo que a decisão atinja 8,9 milhões de contratos, que representam apenas 17,5% dos 50,5 milhões de usuários, o percentual é um parâmetro na hora das negociações dos contratos coletivos, maioria esmagadora do mercado.
Com um prejuízo operacional de R$ 10,9 bilhões em 2022, as empresas estão buscando, com os reajustes, as negociações com prestadores e o combate às fraudes, formas de melhorar seu resultado.