Equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul (Cevs/RS) localizaram, nesta sexta-feira, mais 11 aves mortas na região da Estação Ecológica do Taim – onde um foco de gripe aviária se confirmou no início da semana. Com isso, o total sobe para 76, desde 24 de maio, incluindo 69 cisnes, uma caraúna e seis aves de espécie ainda não identificada.
Segundo o chefe da Estação Ecológica do Taim, Fernando Weber, foram encontrados mortos mais cinco cisnes-do-pescoço preto, dentro da Unidade de Conservação (UC) do Taim, próximo ao primeiro foco, e mais seis espécies diferentes, próximas a um cisne desorientado, ainda vivo, e com sinais clássicos de H5N1 (veja vídeo abaixo, fornecido pelo ICMBio).
A eliminação dos animais envolve um processo especial de incineração. A Reserva Ecológica do Taim deve ficar fechada até que o episódio de mortantade de aves – a maioria da espécie cisne-do-pescoço-preto – seja considerado encerrado na área de preservação. Agentes da Secretaria Estadual de Agricultura e do ICMBio seguem fiscalizando e monitorando a região. O Taim, que compreende áreas dos municípios de Santa Vitória do Palmar e Rio Grande, no litoral Sul, confirmou o primeiro foco de gripe aviária na segunda-feira passada.
A recomendação é de que, caso avistem alguma ave morta, moradores façam o contato com o Serviço Veterinário Oficial (SVO) mais próximo ou com a Secretaria do Meio Ambiente da região, e não toquem no animal, apenas informe o caso à unidade certa.