A cantora Tina Turner, um dos maiores ícones da música de todos os tempos, morreu, nesta quarta-feira, aos 83 anos, na casa em que vivia, perto de Zurique, na Suíça. Um porta-voz da artista confirmou a informação.
“Tina Turner, a ‘Rainha do Rock’n Roll’ morreu pacificamente hoje, aos 83 anos, após uma longa doença em sua casa em Kusnacht, perto de Zurique, na Suíça. Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo”, informou a equipe da cantora. De acordo com a rede BBC, de Londres, nos últimos anos a cantora enfrentou uma série de problemas de saúde, como um câncer, um derrame e insuficiência renal.
“É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de Tina Turner. Com sua música e sua paixão sem limites pela vida, ela encantou milhões de fãs ao redor do mundo e inspirou as estrelas do amanhã”, escreveu comunicado publicado nas redes sociais oficiais de Tina que, meia hora depois, já somava mais de 200 mil curtidas e quase 30 mil comentários de fãs de todo o mundo “despedindo-se” da cantora.
Dona de voz potente e única e ritmo frenético, Tina Turner entrou para a história da música internacional. Com quase 200 milhões de discos vendidos e 12 Grammys, ela é uma das cantoras de maior sucesso de todos os tempos, tendo sido considerada a rainha do rock. Criou um estilo único de se vestir e de se apresentar nos palcos, e o sucesso se estendeu para além da música: passou a lançar moda e atuou em diversos filmes, como Mad Max.
Na vida pessoal, a artista enfrentou duros obstáculos como o abandono da mãe, ainda na infância, e o abusivo casamento com Ike Turner, em 1962, que terminou em divórcio nos anos 1970 e quase acabou precocemente com a carreira dela.
Os dois filhos que teve já faleceram. Ronnie, fruto do relacionamento dela com Ike Turner, morreu no ano passado, aos 62 anos, após ser diagnosticado com um câncer agressivo. Craig Turner, filho dela e do saxofonista Raymond Hill, se suicidou em 2018.
Uma cerimônia fúnebre privada vai ser realizada para amigos próximos e familiares.