A pressão não parou. Ao contrário, a cada dia novos atores fazem questão apresentar argumentos para a redução da taxa de juros no Brasil na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, programada para acontecer nos dias 20 e 21 de junho. E as críticas, como esperado, ganham corpo em lideranças empresariais e integrantes do governo federal.
A empresária Luiza Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, disse nesta terça-feira, 23, durante seminário do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre empoderamento negro na economia, no Rio, que espera um sinal de redução da Selic na próxima reunião do Copom. A afirmação foi feita durante seminário do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre empoderamento negro na economia, no Rio.
Já o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, que não enxerga incompatibilidade na combinação entre a melhora da atividade e quedas na taxa básica de juros da economia. A afirmação foi feita em entrevista coletiva para comentar o Boletim Macrofiscal, quando afirmou ainda que não observa “pressões inflacionárias” vindas dos salários ou do setor de serviços.
Mello salientou que, embora em alguns aspectos a inflação mostrem resiliência, é possível observar queda nos preços de alimentos e combustíveis. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda diz que é possível atingir um déficit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Conforme dados da Secretaria de Política Econômica (SPE), a estimativa para a expansão da atividade em 2023 passou de 1,6% para 1,9%.