Há uma desaceleração grande na inflação brasileira, mas que o núcleo dos preços ainda segue muito alto. A avaliação foi feita nesta segunda-feira, 22, pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante seminário da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para quem os aumentos nas taxas de juros foram grandes em todo o mundo e que o mercado agora espera cortes nos custos de empréstimo.
Para o dirigente, a inflação no mundo e no Brasil está mais ligada a pressões de demanda do que a choques de oferta. Em relação ao Brasil, ele afirmou que, descontados os itens alimentação e energia, a queda é lenta e o nível ainda alto e bem acima da média mundial. Campos Neto apontou uma desaceleração da inflação na economia brasileira, mas com o núcleo está ainda próximo dos 7,3%, “o que é um nível bastante alto e muito acima da meta.”