Os óbitos em razão da dengue dobraram, em 15 dias, no Rio Grande do Sul. Em 3 de abril, a Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS) havia confirmado 17 vítimas da doença. Nesta sexta, com mais duas mortes, o número chega a 34.
As vítimas mais recentes foram uma mulher, de 34 anos e residente em Santa Maria, e um idoso, de 85, morador de Ijuí – cidade que lidera o ranking de òbitos pela dengue neste ano, com cinco até o momento. Ambos os pacientes eram pessoas com comorbidades e faleceram nos dias 12 e 7 deste mês, respectivamente.
Em 2022, o RS registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica, iniciada em 2000. Foram mais de 68 mil casos e 66 óbitos em virtude da dengue. Neste ano, em menos de seis meses, o número de óbitos já supera a metade do ano passado, com 15.847 casos confirmados, a maioria autóctones, quando o paciente se infecta sem sair da cidade onde mora.
A SES-RS reforça a orientação de que, para evitar o agravamento da doença, a população procure atendimento médico assim que os sintomas aparecerem. Também enfatiza a importância das medidas de prevenção da proliferação do mosquito, como limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências e eliminação dos objetos com água parada; e do uso de repelente para prevenção individual.
Relembre os sintomas da dengue:
Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
Dor retroorbital (atrás dos olhos);
Dor de cabeça;
Dor no corpo;
Dor nas articulações;
Mal-estar geral;
Náusea;
Vômito;
Diarreia;
Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
