O presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou nesta quarta-feira a dissolução do Congresso com a intenção para evitar impeachment. A decisão ocorre horas depois de ele proclamar sua “total, evidente e inquestionável” inocência diante do processo que pretende destituí-lo em um julgamento político por corrupção.
Em um contexto de aumento da violência ligada ao narcotráfico e de descontentamento popular com o custo de vida, o que pode ser o fim do governo de direita é uma oportunidade para o principal bloco de esquerda recuperar forças nas mãos de seu líder, o ex-presidente Rafael Correa, foragido na Europa e condenado a oito anos de prisão.
Em seu twitter o presidente equatoriano comunicou: “He firmado el Decreto Ejecutivo 741, con el objetivo de disolver la Asamblea Nacional y solicitar al CNE se convoque a elecciones. Ecuatorianas y ecuatorianos: esta es la mejor decisión para darle una salida constitucional a la crisis política y conmoción interna que soporta el Ecuador y devolver al pueblo ecuatoriano el poder de decidir su futuro en las próximas elecciones.
#ElPuebloDecide”
