O comportamento dos preços do aluguel de imóveis residenciais em 25 cidades brasileiras, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, registrou alta de 1,68% em abril de 2023. O avanço representou uma discreta desaceleração frente ao resultado de março (+1,75%). Dentre as 25 cidades que integram o cálculo do Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, 24 localidades contribuíram para a valorização mensal do índice, incluindo as 11 capitais incluídas nesse rol. Em Porto Alegre, a variação foi positiva em 1,08%.
O balanço parcial de 2023 do Índice FipeZAP+ de Locação Residencial acumulou uma alta de 6,39% no ano, superando a inflação ao consumidor medida pelo IPCA/IBGE (+2,72%), assim como a variação acumulada pelo IGP-M/FGV (-0,75%). Todas as 25 cidades monitoradas registraram valorização do aluguel, incluindo as capitais mencionadas. A capital gaúcha acumula o menor percentual entre as cidades pesquisadas: 2,60%.
Nos últimos 12 meses encerrados em abril de 2023, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial acumulou uma alta nominal de 17%. Também neste recorte, todas as 25 cidades monitoradas pelo índice registram valorização dos preços de locação em suas respectivas localidades, entre as quais se pode destacar os avanços nas 11 capitais supracitadas, sendo Porto Alegre com alta de +12,23%.
PREÇO MÉDIO
Na mesma base de cidades do Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, o preço médio do aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 38,35/m² em abril de 2023. Comparando-se a apuração do último mês entre as capitais envolvidas no cálculo do índice, São Paulo apresentou o preço médio de locação residencial mais elevado (R$ 47,66/m²). Em Porto Alegre, o valor foi de R$ 28,54/m²). A razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. Com base nos últimos resultados, o retorno médio do aluguel residencial oscilou para 5,38% ao mês, patamar inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses. Na capital do Rio Grande do Sul este percentual foi de 5,20%.