Divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11), os resultados preliminares da produção animal no trimestre deste ano apontam para aumento nos abates no país frente ao mesmo período de 2022. No período analisado, o abate de frangos cresceu 4,8%, o de bovinos aumentou 4,7%, e o de suínos mostrou avanço de 3,5%. Em número de animais, isso representou 7,32 milhões de bovinos, 14,14 milhões de suínos e 1,6 bilhão de aves abatidos.
Na comparação com o quarto trimestre de 2022, foi verificado aumento de 2,2% e 1,8%, respectivamente, nos abates de frangos e suínos, enquanto os abates de bovinos caíram 2,4%.
Com relação ao total de bovinos abatidos de janeiro a março deste ano, os dados preliminares indicam uma produção de 1,9 milhão de toneladas de carcaças, o que corresponde a aumento de 3% em relação ao verificado no mesmo período de 2022 e queda de 6,5% na comparação com o último trimestre do mesmo ano.
No caso dos suínos, o peso acumulado das carcaças atingiu 1,29 milhão de toneladas nos primeiros três meses de 2023, com crescimento de 3,5% frente ao primeiro trimestre de 2022 e incremento de 1,3% ante o último trimestre do mesmo ano. Para os frangos, o peso acumulado das carcaças foi de 3,43 milhões de toneladas no primeiro trimestre deste ano, refletindo um aumento de 6,4% em relação ao mesmo período de 2022 e de 3,1% frente ao trimestre anterior.
O levantamento do IBGE destaca também dados da produção leiteira. A aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob inspeção sanitária municipal, estadual ou federal totalizou 5,85 bilhões de litros de janeiro a março deste ano. Isso representa uma redução de 1,5% em relação ao primeiro trimestre de 2022 e de 7% em comparação com o trimestre anterior. A produção de ovos de galinha alcançou de 1,02 bilhão de dúzias no primeiro trimestre de 2023, o que reflete um acréscimo de 2,8% frente ao mesmo período do ano passado e queda de 1,9% ante o quarto trimestre de 2022.
Também no primeiro trimestre deste ano, os curtumes monitorados pela pesquisa (aqueles que realizam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano) declararam ter recebido 7,59 milhões de peças. O número representa um aumento de 6,4% na comparação com o primeiro trimestre de 2022 e recuo de 0,4% em relação ao último trimestre do ano passado.