Quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, trará junto a expectativa de que o indicador represente um controle maior sobre a tendência da inflação e, por consequência, permita uma queda da taxa de juros dos atuais 13,75% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, programada para acontecer nos próximos dias 20 e 21 de junho.
Analistas do mercado financeiro têm uma expectativa de que o indicador de abril fique em 0,54%, com impactos de reajuste da gasolina, elevando o indicador em 12 meses para 4,10%. Em março, o IPCA subiu 0,71%, acumulando 4,65% em um ano. O sinal deste desempenho veio do resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo do meio do mês (IPCA-15), que subiu 0,57% em abril, com variação acumulada em 12 meses de 4,16%. O impacto veio das elevações em transportes, saúde e cuidados pessoais.
Dados do último boletim Focus apontam que os economistas consultados pelo Banco Central estimam que a inflação brasileira chegue a 6,02% ao final deste ano, enquanto o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,25%, com 1,5 ponto percentual de tolerância superior ou inferior.