Subiu para 26 o número de mortes em função da dengue no Rio Grande do Sul em 2023. De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), mais três óbitos foram confirmados nesta quinta-feira.
Três mulheres, todas com comorbidades, não resistiram ao vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Um dos óbitos, ocorrido em 7 de maio, vitimou uma moradora de 80 anos de Ijuí, cidade onde quatro pessoas já morreram de dengue. Outro óbito, de uma mulher de 87, ocorreu em Roca Sales, em 29 de abril. O terceiro, em Encantado, se registrou em 21 de abril. A vítima tinha 89 anos de idade.
Desde janeiro, o Rio Grande do Sul já registra 13.419 casos confirmados da doença, dos quais 12.249 autóctones, quando o paciente adoece sem viajar. Ijuí lidera o número de infectados, com 1.911, à frente de Encantado, com 1.631, e de Porto Alegre, com 1.466.
Em 2022, o RS registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 68 mil casos, a maioria autóctone, e 66 mortes.
A Secretaria da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, evitando o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas da dengue
— Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
— Dor retro-orbital (atrás dos olhos)
— Dor de cabeça,
— Dor no corpo,
— Dor nas articulações,
— Mal-estar geral,
— Náusea,
— Vômito,
— Diarreia,
— Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
