O varejo brasileiro, tanto o restrito quanto o ampliado, deverá fechar os próximos dois meses com desempenho positivos. A expectativa consta da Pesquisa Ibevar-FIA Business School, o que não deverá modificar a tendência de variação negativa para o acumulado em 12 meses. Os dados apontam que o varejo restrito deve crescer 1,08% em maio, 0,26% em junho e 0,42% em julho, o que aponta um acumulado de 1,8% em três meses.
Para o varejo ampliado – que inclui material de construção, automóveis, partes e peças – a estimativa é de expansão de 0,86% em maio, 0,21% em junho e 0,98% em julho. Esses percentuais compostos resultam em um crescimento de 2,1% no trimestre. Na comparação com 2022, a tendência permanece negativa. No varejo restrito, a projeção é de queda de 1,46% em maio, 1,68% em junho e 1,49% em julho. No ampliado, as retrações previstas são de 2,2%, 2,17% e 1,79%, respectivamente.
Por segmentos, a tendência é evolução de 5,4% nas vendas de Outros artigos de uso pessoal e doméstico no trimestre, seguida de Móveis e eletroeletrônicos (5,4%), Tecidos, vestuário e calçados (5,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, Material de construção (2,2%) e Hipermercados e supermercados (1,0%). É esperada estabilidade (0,0%) em Material de escritório e Automóveis, partes e peças
Outra pesquisa do Ibevar-FIA aponta que a taxa de inadimplência em maio deve ficar entre 6,13% e 6,70%, com média estimada 6,41%. Isso significa aumento de 0,24 ponto percentual em relação ao valor real de março e de 0,17 ponto percentual em relação ao valor estimado para abril.