A taxa de desocupação do trimestre de janeiro a março de 2023 chegou a 8,8%, um aumento de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2022, quando chegou a 7,9% e recuou 2,4 pontos percentuais comparado com o mesmo período do ano anterior, e 11,1%. Os dados da Pnad Contínua foram divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população desocupada, de 9,4 milhões de pessoas, cresceu 10,0% (mais 860 mil pessoas) comparado com o trimestre anterior e recuou 21,1% (menos 2,5 milhões de pessoas) no ano. O contingente de pessoas ocupadas (97,8 milhões) recuou 1,6% (menos 1,5 milhão de pessoas) contra o trimestre anterior e cresceu 2,7% (mais 2,6 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre do ano anterior. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 56,1%, caiu 1,0 ponto percentual frente ao trimestre anterior (57,2%) e subiu 1,0% ponto percentual ante igual trimestre do ano anterior (55,2%).
A taxa composta de subutilização (18,9%) cresceu 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2022 (18,5%) e caiu 4,3 pontos percentuais ante o trimestre encerrado em março de 2022 (23,2%). A população subutilizada (21,6 milhões de pessoas) também ficou estável frente ao trimestre anterior e recuou 19,5% na comparação anual. A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,0 milhões) caiu 7,7% ante o trimestre anterior e 23,0% no ano.
Já a população fora da força de trabalho (67 milhões de pessoas) cresceu 1,6% ante o trimestre anterior (mais 1,1 milhão) e 2,3% (mais 1,5 milhão) na comparação anual. A população desalentada (3,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e caiu 15,7% (menos 723 mil pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,5%) também ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 0,6 ponto percentual frente ao mesmo trimestre do ano anterior.