O volume de serviços no Brasil cresceu 1,1% em fevereiro, comparado com janeiro, e está 11,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 2,0% abaixo do ponto mais alto da série histórica em dezembro passado. Na relação com fevereiro de 2022, o volume de serviços avançou 5,4%, sua 24ª taxa positiva consecutiva, e acumulando 5,7% no ano e 7,8% em 12 meses, menor resultado desde setembro de 2021 (6,8%). No Rio Grande do Sul a atividade teve uma queda de 0,8%, e alta de 8,9% acumulado de 12 meses.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Mensal de Serviços. A expansão de 1,1% do volume de serviços em fevereiro de 2023 foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas, com destaque para o setor de transportes (2,3%), que recuperou parte da perda de 4,4% verificada no mês anterior. Os demais avanços do mês vieram dos serviços de informação e comunicação (1,6%) e dos outros serviços (0,7%), com o primeiro acumulando um ganho de 2,4% nos dois primeiros meses do ano; e o segundo avançando após ter registrado forte retração em janeiro (-8,6%).
EXPANSÃO
Em sentido oposto, serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,0%) e serviços prestados às famílias (-0,7%) exerceram as influências negativas do mês, com o primeiro setor alcançando o segundo revés seguido, com perda acumulada de 3,1%; e o último eliminando parte do ganho (3,5%) observado em dezembro e janeiro últimos.
A maior parte (20) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em fevereiro de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço observado no resultado do Brasil (1,1%). Os maiores impactos positivos vieram de Mato Grosso (7,7%) e Pernambuco (6,1%). No acumulado do ano, frente a igual período de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil se deu em 25 das 27 UFs. O principal impacto positivo veio de São Paulo (3,4%), seguido por Rio de Janeiro (7,2%), Minas Gerais (9,9%), e Paraná (11,0%). Já as influências negativas vieram de Mato Grosso do Sul (-3,5%) e Acre (-0,2%).