Fiscais estaduais agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) realizaram uma vigilância ativa contra influenza aviária na Lagoa Mirim nesta quarta e quinta-feira (12 e 13). A operação embarcada ocorreu em parceria com a Marinha do Brasil e o Ibama. Foram percorridos cerca de 100 quilômetros, 80 entre os municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí (na quarta-feira) e 20 entre os municípios de Arroio Grande e Rio Grande (na quinta-feira). Não houve registro de aves mortas.
De acordo com a supervisora regional de Pelotas, fiscal estadual agropecuário e médica veterinária Liége Araújo, a ideia era percorrer a costa para observar as aves. “Eu e a fiscal responsável pela Inspetoria de Defesa Agropecuária de Arroio Grande, Laura da Rosa, visualizamos poucas, e todas estavam sadias, o que é bastante positivo, porque indica que não há a presença do vírus da influenza aviária aqui nossa região”.
“Depois de Santa Vitória do Palmar, descemos a Lagoa em direção ao Uruguai pela divisa com o Brasil e voltamos mais por perto da costa. Também não avistamos aves mortas”, contou a fiscal estadual agropecuário Cristina Trein. “Percorremos cerca de 80 quilômetros entre os municípios de Santa Vitória e Chuí, só do lado brasileiro”.
Dados da vigilância para influenza aviária
O Serviço Veterinário Oficial do Rio Grande do Sul já acumula 1.545 ações de vigilância ativa desde janeiro de 2023, com estimativa de 1,03 milhão de aves observadas; além de 921 ações de educação sanitária, com alcance estimado de 386 mil pessoas. Nas ações de vigilância ativa, foram registrados três casos suspeitos, todos já descartados.
A vigilância passiva recebeu 59 notificações de casos suspeitos, com colheita de amostras em 12 dessas ocorrências. Todos os laudos foram negativos para influenza aviária.