Variação do IPCA em Porto Alegre no mês de março foi o maior do país, diz IBGE

No ano, o IPCA da Região Metropolitana acumula alta de 2,24% e, nos últimos 12 meses, de 4,37%

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março atingiu 1,25% na Região Metropolitana de Porto Alegre, ficando 0,50 ponto percentual acima da taxa de fevereiro (0,75%). Foi a maior inflação no mês entre as 16 áreas pesquisadas, ficando 0,54 ponto percentual acima do resultado nacional (0,71%). Os dados divulgados nesta terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA da Região Metropolitana acumula alta de 2,24% e, nos últimos 12 meses, de 4,37%. Em março de 2022, a variação havia sido de 1,61%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em março. A exceção foi Artigos de residência (-0,74%), que tinha subido 0,03% em fevereiro. O maior impacto (0,55 ponto percentual) no índice do mês veio de Transportes (2,69%), enquanto a maior variação foi a de Habitação (2,90%, com impacto de 0,41 ponto percentual). Na sequência, vieram Alimentação e bebidas (0,60%) e Saúde e cuidados pessoais (0,60%)que contribuíram com 0,13 ponto percentual e 0,08 ponto percentual, respectivamente. Os demais grupos ficaram entre o 0,08% de Educação e o 0,54% de Vestuário.

PREÇO DOS OVOS DE GALINHA

Em Transportes (2,69%), o principal destaque foi a gasolina (10,63%), subitem com maior impacto individual no índice do mês (0,62 ponto percentual). Também subiram os preços dos automóveis usados (2,91%) e dos serviços de transporte escolar (7,45%) e emplacamento e licença (1,24%). Já o resultado do grupo Alimentação e bebidas (0,60%) foi influenciado pelas altas nos dois subgrupos: alimentação no domicílio (0,51%) e alimentação fora do domicílio (0,88%), que contribuíram com 0,08 e 0,05 ponto percentual, respectivamente.

Tiveram alta o ovo de galinha (10,57%), as frutas, especialmente o morango (29,18%), a manga (19,93%) e o mamão (7,51%), e ainda verduras e legumes como a cenoura (44,08%), o tomate (17,05%), a alface (15,59%) e o brócolis (10,81%). No lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa (-11,44%) e o frango em pedaços (-2,79%).