A proporção de famílias inadimplentes no país apresentou melhora no mês de março, no quarto mês consecutivo. Com isso, a fatia de pessoas com contas em atraso desceu de 29,8% em fevereiro para 29,4% em março, uma queda de 0,4 ponto porcentual, conforme dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e apontando que 78,3% das famílias brasileiras estavam endividadas no mês passado.
A proporção dos que relataram que não terão condições de pagar as dívidas atrasadas, e que continuarão inadimplentes, também registrou ligeira melhora, diminuindo de 11,6% para 11,5% no período. Já a população endividada, aquela com pagamentos ainda por vencer, permaneceu estável, com o menor comprometimento de renda desde o pré-pandemia, mostram os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
A parcela média da renda familiar comprometida com dívidas desceu de 30,0% em fevereiro para 29,9% em março, menor patamar desde fevereiro de 2020, antes da Covid-19, quando era de 29,7%. A cada R$ 1.000 de renda, o consumidor gastou, em média, R$ 299,00 com o pagamento de dívidas em março. Entre aqueles com contas a vencer, 17,1% consideravam-se muito endividados, o que representa uma estabilidade ante o nível visto em fevereiro.
