A história de mais de 15 bilhões de telefones celulares existentes no mundo começou justamente em um 03 de abril de 1973, há exatos 50 anos. Naquele dia, o norte-americano Martin Cooper, então engenheiro eletrotécnico de uma empresa de rádio automotivo chamada Motorola, ligou para funcionário da AT&T dizendo que havia vencido a corrida da telefonia móvel, justamente de um celular que cabia na mão. A AT&T, na época, liderava a disputa com seu sistema de transmissão de ondas celulares.
O aparelho de Cooper, o DynaTAC, pesava 1,4 quilos e tinha 25 cm de comprimento. O engenheiro da Motorola admitiu, recentemente, que era impossível segurar o aparelho por mais de 25 minutos, curiosamente o mesmo tempo que durava a bateria do celular. Para colocar o primeiro celular no mercado, a Motorola levou mais de 10 anos e começou a vender o DynaTAC 8000x, por US$ 5 mil (R$ 78 mil a valores atuais). Hoje, o iPhone 14 Pro custa cerca de US$ 999 (R$ 5.100 aproximadamente).
Hoje, os aparelhos tocam mp4, recebem e enviam emails, acessam navegadores, baixam aplicativos e, também, falam com outros aparelhos. Uma pesquisa do IBGE aponta que 96% dos jovens de 9 a 17 anos já tem celular no Brasil. Em junho do ano passado, o Brasil contabilizava 242 milhões de smartphones conforme dados da pesquisa “Uso de Tecnologias da Informação no Brasil”, da Fundação Getulio Vargas (FGV), o que equivale a mais de um aparelho por habitante.