O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski anunciou que vai se aposentar em 11 de abril. Com previsão de deixar a Corte de forma compulsória em 11 de maio, quando completa 75 anos, ele decidiu antecipar a saída em um mês.
Lewandowski está no STF desde março de 2006, quando entrou no lugar de Carlos Velloso. Nesta quinta, ele participou da última sessão como ministro do STF antes de se aposentar, sendo homenageado pela presidente do Supremo, Rosa Weber.
A ministra leu um trecho do discurso de Lewandowski no dia em que ele assumiu como presidente do STF, em 10 de setembro de 2014. Naquele dia, o ministro disse que tinha o sonho de ver um Judiciário “forte, unido e prestigiado” e capaz de “colaborar, efetivamente, na construção de uma sociedade mais livre, mais justa e mais solidária”.
O substituto de Lewandowski vai ser indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um dos nomes que ganha força para assumir no lugar do ministro é o do jurista baiano Manoel Carlos de Almeida Neto. Ex-secretário-geral do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele é professor da Universidade de São Paulo, especialista em direito eleitoral e conta com o apoio de Lewandowski.
Outro nome que também chama a atenção é o do advogado do presidente Lula, Cristiano Zanin. Ele atuou em casos emblemáticos na defesa do petista em processos da Lava Jato. O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, também é cotado para a vaga.