O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou nesta sexta-feira, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está se sentindo bem, disposto e “muito motivado”. Ele confirmou que a viagem do chefe do Executivo à China está marcada para o próximo domingo, e que a agenda segue mantida no país asiático de forma integral. Mais cedo, a assessoria de comunicação da Presidência disse, em nota, que a decolagem, marcada para sábado, havia sido adiada pelo quadro de saúde de Lula, diagnosticado ontem à noite com pneumonia leve.
De acordo com Pimenta, apesar do quadro de saúde, Lula insistiu em manter a reunião com ministros e líderes de governo no Palácio da Alvorada, realizada na tarde de hoje. Em um primeiro momento, a assessoria da Presidência havia confirmado a suspensão da agenda. Segundo o ministro da Secom, o encontro serviu para “planejar” a semana que vem, com Lula fora do país.
“Foi uma agenda muito extensa esta semana, acaba provocando cansaço físico, abaixa imunidade”, pontuou. “Como ele vai ficar fora muitos dias, é absolutamente normal conversar um pouco para organizar semana”, disse Pimenta.
“O presidente vai ficar repousando ainda durante todo dia de amanhã, fazendo medicação necessária, para viajar pra China no domingo”, pontuou o ministro.
O horário do voo do presidente no domingo, contudo, segue indefinido. Pimenta acrescentou que o médico do presidente, Roberto Kalil, autorizou a viagem, após uma avaliação nessa manhã. De acordo com o ministro, Lula não precisa de nova avaliação médica antes de embarcar.
“Qualquer um de nós que tivemos uma agenda tão pesada como a de Lula, teríamos que dar uma parada como ele deu”, tranquilizou o ministro. Questionado sobre a dor no quadril que o presidente vinha sentindo, Pimenta disse ser um assunto “superado”.
Um dos assuntos que previam ser tratados na reunião de hoje era a tramitação das Medidas Provisórias (MPs) no Congresso. Contudo, Pimenta destacou que esse é um assunto “fundamentalmente” dos parlamentares. “Temos interesse em maior equilíbrio entre as Casas”, comentou.
*Com informações da Agência Estado (AE)
