Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação deste ano, que passou de 5,96% para 5,95%, mas elevaram a estimativa do indicador para 2024. As informações constam do Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20, Banco Central, resultado de projeções feitas por mais de 100 instituições financeiras na semana passada para a economia.
Para 2024, a projeção de inflação do mercado financeiro subiu de 4,02% para 4,11% na semana passada. Para este ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Já para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, a expectativa do mercado financeiro recuou de 0,89% para 0,88% na última semana. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. A expectativa para 2024 caiu de 1,50% para 1,47%.
O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, estável em 12,75% ao ano para o fim de 2023. Atualmente, a taxa Selic já está em 13,75% ao ano. Para a reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, a sinalização é de que os juros vão se manter altos por um período mais prolongado.
Para o dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 permaneceu em R$ 5,25. Para o fim de 2024, ficou estável em R$ 5,30. Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção recuou de US$ 57 bilhões para US$ 55 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo ficou estável em cerca de US$ 55 bilhões.