Os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de crescimento Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 de 0,84% para 0,85%, a terceira alta seguida. Já para a inflação medida pelo IPCA, a estimativa do mercado financeiro para este ano ficou inalterada em 5,90% na última semana. Os dados constam do Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 6, pelo Banco Central, com a expectativa de mais de 100 instituições financeiras na semana passada sobre as projeções para a economia.
Já para 2024, a previsão de crescimento da economia permaneceu estável em 1,5%. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o PIB avançou 2,9% em 2022, contra uma alta de 5% no ano anterior. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
Inflação
Para este ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Se confirmada a expectativa do mercado, será o terceiro ano seguido de estouro da meta de inflação, ou seja, no qual o IPCA fica acima do teto fixado pelo sistema de metas. Em 2022, a inflação somou 5,79%. Para 2024, a projeção de inflação do mercado financeiro ficou estável em 4,02% na semana passada.
O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, estável em 12,75% ao ano para o fim de 2023. Atualmente, a taxa Selic já está em 13,75% ao ano. Com relação ao dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 permaneceu em R$ 5,25. Para o fim de 2024, ficou estável em R$ 5,30. No caso da Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção recuou de US$ 57,4 bilhões para US$ 57 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo subiu de US$ 54,6 bilhões para US$ 55 bilhões.