O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) anunciou, nesta terça-feira, que pediu ao Tribunal de Justiça que aumente a pena de Alexandra Dougokenski, de 35 anos, apontada como a autora da morte do filho Rafael Winques, de 11 anos, em Planalto, no Norte gaúcho. Em 18 de janeiro, a mulher recebeu pena de 30 anos e 8 meses de prisão, após três dias de júri popular.
No recurso, os promotores Michele Taís Dumke Kufner, Diogo Gomes Taborda e Marcelo Tubino Vieira requerem que seja reformada a sentença com relação à pena aplicada, podendo chegar a até 40 anos de condenação. O pedido do MP cita a contabilização, na pena do homicídio, da agravante do motivo fútil, além da ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
Já a defesa da presa busca a anulação do júri. Dentre os motivos elencados para que ocorra um novo julgamento, os advogados da ré dizem que os votos dos jurados foram manifestados de forma emotiva.