A taxa de desemprego no Brasil apresentou uma queda para 7,9% no trimestre encerrado em dezembro, 0,8 ponto porcentual comparado com os três meses encerrados em setembro. Em novembro, a taxa estava em 8,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 9,3% no ano, a menor desde 2015, o que representa uma retração de 3,9 pontos percentuais frente a de 2021, quando chegou a 13,2%. No confronto com 2014, o crescimento foi de 2,4 pontos percentuais, com o indicador passando de 6,9% (2014) para 9,3% (2022). Frente a 2012, quando a taxa era de 7,4%, o aumento foi de 1,9 ponto percentual.
Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 9,3% no ano, o que representa uma retração de 3,9 p.p. frente a de 2021, quando marcou 13,2%. A população desocupada chegou a 8,6 milhões de pessoas, uma queda de 9,4% (menos 888 mil pessoas) ante o trimestre terminado em setembro e uma redução de 28,6% (menos 3,4 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2021.
A população desocupada média no ano totalizou 10,0 milhões de pessoas em 2022, com queda de 3,9 milhões (-27,9%) frente a 2021. No entanto, o número de pessoas em busca de trabalho está 46,4% mais alto que em 2014, quando o mercado de trabalho tinha o menor contingente de desocupados (6,8 milhões) da série histórica da PNAD Contínua.