Governo do RS e Granpal decidem criar Fundo para investir no fim do lixão no Rio Gravataí

Rio está entre os cinco mais poluídos do País

Foto: Franceli Stefani / Prefeitura de Nova Santa Rita

Estado e municípios da Região Metropolitana se mobilizam em busca de uma solução para acabar com o lixão encontrado no Rio Gravataí, com a formação de um fundo com recursos estaduais e municipais. Este é o resultado da reunião realizada na noite de quarta-feira (23), no Palácio Piratini entre os prefeitos da Granpal e os secretários Artur Lemos, da Casa Civil, e a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann.

Conforme o que foi acordado no encontro, será identificado um instrumento jurídico para centralizar o aporte de recursos, iniciativa de curto prazo, com empregos diários em busca de alternativas que amenizem os efeitos ambientais do lixão. De longo prazo, as propostas incluem a formação de um grupo de trabalho entre Estado e municípios para o manejo de resíduos sólidos.

“Precisamos de projetos de educação ambiental e um plano de saneamento básico para a região. E isso será construído entre Estado e municípios da região metropolitana”, comentou o prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Battistella, e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal).

O encontro também teve a participação dos prefeitos de Porto Alegre, Sebastião Melo; de Canoas, Nedy de Vargas Marques; de Cachoeirinha, Cristian Wasen Rosa; e de Gravataí, Luiz Ariano Zaffalon. A bacia do rio Gravataí é uma das mais importantes do Rio Grande do Sul, fornecendo água para aproximadamente 1 milhão de pessoas, além de indústrias e lavouras de arroz do Estado.

O rio nasce em Santo Antônio da Patrulha, no litoral norte gaúcho, e passa por oito municípios até desaguar no Lago Guaíba, em Porto Alegre. Com a estiagem que atinge o Rio Grande do Sul, o nível do Rio Gravataí baixou muito e todo o resíduo ficou parado na vegetação. São resíduos contendo garrafas plásticas, tampas de privada, isopor, frascos de inseticidas, embalagens de marmita, pneus e outros itens. O rio Gravataí está entre os cinco mais poluídos do País.