A correção da tabela do Imposto de Renda (IR) anunciada pelo Governo Federal na semana passada deverá reduzir a defasagem existente em 68 pontos percentuais, de 148% para 79,88%, com a isenção vai subindo para R$ 2.640 (dois salários mínimos) em 2024. Os cálculos são do Sindifisco Nacional (Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal).
Caso fosse realizada a correção integral da tabela pela inflação, todos os contribuintes que ganham até R$ 4.683,95 por mês estariam isentos de IR, mas o impacto fiscal seria de R$ 101,6 bilhões em arrecadação por ano.
Durante a campanha eleitoral, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu aumentar a faixa de isenção para R$ 5.000, mas argumenta que a medida será cumprida até o fim do mandato, em 2026. A tabela do IR não é corrigida desde 2016, quando a então presidente Dilma Rousseff (PT) aumentou a faixa de isenção de R$ 1.787,77 para os atuais R$ 1.903,98. Lula confirmou na quinta-feira (16), em entrevista à CNN, que.
O Sindifisco diz que a defasagem durante a gestão Bolsonaro foi de 26,2%, a maior da série histórica (na comparação com os outros ciclos de governo desde 1996).