Os pagamentos por aproximação chegaram a R$ 572,4 bilhões no ano passado, uma alta de 187,8% em relação ao ano de 2021. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) ao apontar que o aumento ocorreu pela maior adoção dessa modalidade pelos brasileiros, com gastos de tíquete mais alto.
Rogério Panca, presidente da entidade Abecs, ressalta que essa modalidade é segura, em muitos casos, mais do que a inserção do cartão com a digitação da senha, sendo que as transações não presenciais chegaram a R$ 700 bilhões, alta de 22,8% em um ano. Este crescimento foi sustentado pelo crédito e pelo pré-pago – o débito teve volume 20,6% menor em compras não presenciais. “Praticamente 33% das transações de cartão de crédito são não presenciais”, diz o dirigente.
Ainda de acordo com ele, o setor está seguro com os padrões adotados para a modalidade, que ultrapassou volume de R$ 570 bilhões no ano passado e deve crescer novamente neste ano.