O mercado global para aditivos asfálticos, que no Brasil vem registrando crescimento gradual na aplicação do chamado ‘asfalto morno’, deve chegar a um taxa composta anual (CAGR) de 4,2% mundialmente, atingindo a marca dos US$ 4,2 bilhões anuais em 2030. A conclusão é de um novo estudo da ReportLinker, empresa com sede em Lyon, na França, especializada em estudos setoriais que utilizam Inteligência Artificial para fazer projeções e identificar oportunidades de mercado.
O estudo Global Asphalt Additives Industry (Indústria Global de Aditivos Asfálticos) cita nominalmente a Ingevity, líder global e no Brasil na produção de insumos que viabilizam o chamado ‘asfalto morno’. Trata-se da principal solução asfáltica em uso nos principais mercados do mundo, respondendo por mais de metade de todo o asfalto produzido nos Estados Unidos e Europa, e já presente em rodovias e capitais brasileiras, com ganhos ambientais, econômicos e sociais.
O orçamento do Governo Federal apenas para obras em rodovias em 2023 cresceu três vezes em relação a 2022. Somente o orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), para investimento especificamente em rodovias ficou em no máximo R$ 5 bilhões, em 2022. Em 2023, só para rodovias a previsão orçamentária do DNIT é de R$ 15,5 bilhões.
O estudo da ReportLinker mostra que o mercado mundial de aditivos asfálticos, que atingiu US$ 3,3 bilhões em 2022, deve crescer 4,2% ao ano até 2030, quando o total global chegará aos US$ 4,6 bilhões. Apenas o segmento de modificadores poliméricos deve crescer 4,7% enquanto o de promotores de adesão deve crescer 4%. Em dezembro de 2022, a Ingevity foi reconhecida entre as 500 empresas mais responsáveis dos Estados Unidos em ranking anual realizado pela revista Newsweek. No Brasil, a tecnologia da Ingevity está presente no asfalto morno utilizado em Porto Alegre, Curitiba e diversas estradas nos estados de Santa Catarina e São Paulo.