Moraes mantém prisão de mais 386 investigados por ataques no DF

Ministro também decidiu pôr 115 em liberdade, com medidas cautelares

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje manter a prisão preventiva de 386 acusados de participarem dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O ministro também decidiu colocar 115 investigados em liberdade, mediante a adoção de medidas cautelares.

Até o momento, Moraes analisou a situação de 1.075 presos pelos ataques. Desses, 740 tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva, por tempo indeterminado. O ministro mandou soltar outros 335. No total, 1,4 mil pessoas foram presas em Brasília.

Os investigados que serão soltos deverão colocar tornozeleira eletrônica, ficarão proibidos de usar redes sociais e de sair das cidades onde vivem. Além disso, terão cancelados os passaportes e suspensos os documentos de posse de arma.

Após as prisões realizadas em 8 de janeiro, Alexandre de Moraes delegou as audiências de custódia para juízes federais e do Tribunal de Justiça do DF. As informações sobre os presos são centralizadas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e remetidas ao ministro, a quem cabe decidir sobre a manutenção das prisões.