As reivindicações dos representantes das centrais sindicais resultantes do encontro com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira, 18, mexeram com o mercado financeiro. O dólar encerrou o dia com alta de 1,12%, cotado a R$ 5,16, enquanto o Ibovespa encerrou o pregão subiu 0,71%, aos 112.228 pontos, e um volume financeiro negociado na sessão foi de R$ 20,23 bilhões.
Isto porque na pauta dos pedidos dos trabalhadores esteve a revogação da reforma trabalhista e uma nova política de valorização do salário mínimo. Por parte do governo, a sinalização de que a partir de maio, o valor do salário mínimo “pode” superar os atuais R$ 1.302.
Os sindicalistas defenderam o piso de R$ 1.342, acima dos R$ 1.320 aprovado pelo congresso nacional ano passado, mas ainda não passou a valer no país. “O ideal seria fazer um revogaço, uma MP de quatro linhas, para revogar três leis: a terceirização indiscriminada, a lei da reforma trabalhista e a lei da liberdade econômica. Esta é a esperança de todos os que aqui estão”, disse o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, durante sua fala, explicou que as centrais sindicais não desejam a volta do imposto sindical, mas a valorização da negociação entre patrões e sindicatos. Além de pedir a revogação de trechos da reforma.