O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não vai instaurar a comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar as invasões e depredação aos prédios dos três poderes antes da posse dos novos senadores e da eleição do presidente da casa para os próximos dois anos, em 1º de fevereiro. Ele, entretanto, avalia haver “fato determinado” para instalar a CPI. Já há adesão suficiente de senadores para protocolar o requerimento.
Na avaliação de Pacheco, é “adequado” que os acontecimentos do último domingo se tornem objeto de uma Comissão de Inquérito. Ele reforçou o posicionamento favorável a aprovar um requerimento para os trabalhos, mas ponderou que uma confirmação fica “parecendo promessa de campanha”. Pacheco pretende concorrer à reeleição para o cargo de presidente da Casa.
Nesse intervalo, senadores articularão a instalação de uma comissão especial para adiantar os trabalhos da futura CPI. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) destacou a medida como uma forma de dar celeridade às apurações.
Pacheco defende Ibaneis
Em entrevista coletiva após a sessão que aprovou o projeto de intervenção federal na segurança pública do DF, Pacheco rechaçou as invasões e atos de vandalismo dos extremistas nos prédios do Congresso, do Planalto e do Supremo Tribunal Federal. O senador reforçou a participação da Polícia Legislativa Federal para punir individualmente os responsáveis.
Quanto à responsabilização dos gestores do DF pela atuação das força de segurança local, que não conseguiu conter os extremistas, Pacheco defendeu o governador afastado Ibaneis Rocha (MDB). “Conheço Ibaneis de antes da política. É mais fácil ele ter sido induzido a erro”, disse.
Nesse intervalo, senadores articulam a instalação de uma comissão especial para adiantar os trabalhos da futura CPI. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) destacou a medida como uma forma de dar celeridade às apurações.
Outro tema que ficará para a nova composição do Senado é a análise dos vetos à Lei de Segurança Nacional (LSN). “Tanto a comissão parlamentar de inquérito [CPI] quanto a apreciação de vetos ficará para o início da legislatura, logo após 1º de fevereiro”, reiterou.
Em entrevista coletiva após a sessão que aprovou o projeto de intervenção federal na segurança pública do DF, Pacheco rechaçou as invasões e atos de vandalismo dos extremistas nos prédios do Congresso, do Planalto e do Supremo Tribunal Federal. O senador reforçou a participação da Polícia Legislativa Federal para punir individualmente os responsáveis.
Quanto à responsabilização dos gestores do DF pela atuação das força de segurança local, que não conseguiu conter os extremistas, Pacheco defendeu o governador afastado Ibaneis Rocha (MDB).
“Conheço Ibaneis de antes da política. É mais fácil ele ter sido induzido a erro”, disse. Ambos são advogados e atuavam na área antes de ingressar na vida política. Ainda assim, Pacheco disse acreditar que “o acontecimento poderia ter sido evitado”, mas prefere “confiar nas forças de segurança”.