O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA de dezembro foi de 0,62%, 0,21 ponto percentual acima da taxa de novembro (0,41%) e, em dezembro de 2021, a variação havia sido de 0,73%. Com isso, o IPCA acumulado em 2022 foi de 5,79%, abaixo dos 10,06% acumulados em 2021. Em Porto Alegre, o indicador encerrou o mês de dezembro com variação positiva de 0,56%, acumulando no ano uma alta ade 3,21%. Na região Metropolitana da capital gaúcha, o indicador sobe para 3,61%, contra 10,99% ao final de 2021.
A informação foi divulgada nesta terça-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em dezembro. A maior variação (1,60%) e o maior impacto (0,21 ponto percentual) vieram de Saúde e cuidados pessoais, que acelerou em relação ao resultado de novembro (0,02%). A segunda maior contribuição, 0,14 ponto percentual, veio de Alimentação e bebidas, que ficou com alta de 0,66%. Juntos, os dois grupos representaram cerca de 56% do impacto total do IPCA de dezembro.
A segunda maior variação, por sua vez, veio de Vestuário (1,52%), cujo resultado ficou acima de 1% pelo quinto mês consecutivo. Transportes (0,21%) e Habitação (0,20%) desaceleraram ante o mês anterior, quando registraram 0,83% e 0,51%, respectivamente. Os demais grupos ficaram entre 0,19% de Educação e 0,64% de Artigos de residência.
A alta de Saúde e cuidados pessoais (1,60%) está relacionada ao aumento nos preços dos itens de higiene pessoal (3,65%), em particular os perfumes (9,02%). Em novembro, os preços dos perfumes caíram 4,87%; com a alta de dezembro, o subitem contribuiu com o maior impacto individual no índice do mês, 0,09 ponto percentual. Além disso, também houve alta nos preços dos artigos de maquiagem (5,42%) e dos produtos para pele (3,85%). Os planos de saúde (1,20%) seguiram com a mesma variação do mês anterior, refletindo a incorporação da fração mensal dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023.