Em 2022, o valor da cesta básica aumentou nas 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Em Porto Alegre, o valor apresentou um aumento de 12,11% no ano mas registrou uma queda de 2,03% em dezembro, somando R$ 765,63.
As altas mais expressivas, quando se compara dezembro de 2021 com o mesmo mês de 2022, foram registradas em Goiânia (17,98%), Brasília (17,25%), Campo Grande (16,03%) e Belo Horizonte (15,06%). Já as menores taxas acumuladas foram as de Recife (6,15%) e Aracaju (8,99%). Entre novembro e dezembro de 2022, o valor da cesta subiu em 14 cidades, com destaque para Fortaleza (3,70%), Salvador (3,64%) e Natal (3,07%). As reduções de preços ocorreram nas cidades do Sul: Porto Alegre (-2,03%), Curitiba (-1,58%) e Florianópolis (-0,90%).
Em dezembro de 2022, o maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi observado em São Paulo (R$ 791,29), depois em Florianópolis (R$ 769,19) e Porto Alegre (R$ 765,63).
Com base na cesta mais cara, que, em dezembro, foi a de São Paulo, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em dezembro de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.647,63, ou 5,48 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. O valor correspondente a Porto Alegre para a cesta representa 68,29% do salário mínimo líquido do mês.