O governo gaúcho trabalha para investigar as caravanas que saíram do Rio Grande do Sul para participar dos atos antidemocráticos em Brasília, nesse domingo. Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o titular Sandro Caron pediu celeridade ao chefe de Polícia do Estado, delegado Fábio Mota Lopes, para que seja apurada com rapidez a identificação dos extremistas e de quem financiou o deslocamento.
Sem divulgar mais detalhes para não atrapalhar as investigações, a SSP disse ainda à reportagem da Rádio Guaíba que serão averiguados todos os ônibus que partiram de Porto Alegre e de qualquer outro ponto do Estado com destino a Brasília. A força-tarefa conta com a colaboração da Polícia Civil do Distrito Federal e da Polícia Federal.
A SSP também monitora as concentrações de manifestantes extremistas no Estado, em reflexo aos violentos atos na capital federal. Segundo a Pasta, a manhã começou com pelo menos 10 pontos de pequenas manifestações. No início da tarde, contudo, esse número caiu para quatro. Já por volta das 16h não havia mais registro de concentração de extremistas, nem mesmo nas imediações do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre, e na refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas.