Moraes decreta prisão preventiva de suspeitos de atos de vandalismo em Brasília

Investigados, sete deles ainda foragidos, são acusados de tentar invadir a sede da Polícia Federal

Foto: Record TV / Reprodução / CP

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), converteu de temporária para preventiva a prisão dos suspeitos de tentar invadir a sede da Polícia Federal e de atear fogo em carros e ônibus, em Brasília, na noite de 12 de dezembro. Dos 11 investigados, sete seguem foragidos e quatro foram presos durante a Operação Nero, deflagrada pela PF no dia 29, após uma ordem de Moraes.

Os atos de vandalismo ocorreram no mesmo dia da diplomação do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ato se deu em protesto à prisão do indígena José Acácio Tserere Xavante, um líder indígena que passou a questionar o resultado das eleições de outubro do ano passado.

Nessa quinta, o indígena escreveu uma carta em que pede desculpas por “eventuais declarações exageradas ao criticar o sistema eleitoral brasileiro”. No dia 13 de dezembro, o Patriota anunciou a expulsão do cacique do partido.