Os países-membros da Opep+ decidiram neste domingo, 4, pela manutenção dos níveis de produção de petróleo, na véspera da entrada em vigor das sanções contra o petróleo russo. Os representantes dos 13 integrantes da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus dez aliados, que incluem também a Rússia, concordaram em manter a tendência definida em outubro, com uma redução de dois milhões barris diários até o fim de 2023.
Nesta segunda-feira, 5, entra em vigor o embargo da União Europeia às entregas marítimas de petróleo russo. Com isso, haverá impedimento no envio de petróleo da Rússia em navios-tanque para os países europeus e que representam dois terços das importações do país produtor, reduzindo os recursos que financiam a guerra contra a Ucrânia.
Além disso, a União Europeia, os países integrantes do G7 e Austrália anunciaram limitar o preço do barril de petróleo russo em US$ 60, abaixo dos US$ 65 praticados atualmente. A medida entrará em vigor também nesta segunda-feira.