O mercado financeiro brasileiro registrou 58,8 bilhões em operações de pagamento em 2021, comparada com o ano anterior. A informação foi divulgada pelo Banco Central divulgou nesta terça-feira, 22, ao apontar que as transações de pagamento cresceram 40% no ano passado se comparadas com o ano anterior, não incluindo os pagamentos em papel moeda. O volume financeiro, por sua vez, subiu 27% no volume transacionado, somando R$ 76,9 trilhões.
“O crescimento da quantidade total de transações (excluídas aquelas em espécie) observado em 2021, em comparação ao ano anterior, se deu, principalmente, pela adoção acelerada do uso do Pix pela sociedade, como nova alternativa para efetuar seus pagamentos”, aponta o comunicado divulgado.
MERCADO DE CARTÕES
De acordo com o com a autoridade monetária, também houve alta no mercado de cartões, que manteve crescimento nas modalidades de crédito (34%), débito (18%), e pré-pago (213%). O Banco Central também identificou “um discreto crescimento” no débito direto (9%) e do boleto (9%), bem como uma redução no uso do cheque, transferências interbancárias e intrabancárias.
O Pix atingiu o patamar de 16% das transações no último ano. Em relação a canal de serviços (internet, telefone celular, agências e postos de atendimento, correspondentes no país, ATM e centrais de atendimento), o BC destacou o uso dos celulares, representando 68% do número total de transações, em 2021. A TED foi o instrumento de pagamento que apresentou que apresentou o maior valor médio por transação em 2021, em R$ 27.855, seguido da transferência intrabancária, com R$ 14.767.
O valor médio das transações por boleto atingiu R$ 1.322, enquanto a transação média com Pix foi de R$ 548. Por meio do cartão, R$ 86.
Em cartões, o BC identificou um crescimento no pré-pago em 2021, com 13% da quantidade de transações com cartões – ante 6% em 2020, apresentando um valor médio de R$ 31, inferior aos cartão de crédito e débito, em torno de R$ 123 e R$ 67, respectivamente.
Já em relação ao percentual de transações não presenciais com cartões de crédito, o número correspondeu 29,2% no último trimestre de 2021, ante 27,2% atingido ao final de 2020. No débito, registrou 3,2%, contra 3,9% em 2020.
