O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro foi de 0,76% na Região Metropolitana de Porto Alegre, encerrando uma sequência de três meses em deflação: em julho, agosto e setembro, as variações haviam sido de -0,59%, -0,90% e -0,46%, respectivamente.
Porto Alegre teve a terceira maior alta de preços no mês entre as regiões pesquisadas, atrás apenas de Recife (0,95%) e Brasília (0,87%) – a média nacional do IPCA em setembro foi de 0,59%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,61% e, nos últimos 12 meses, de 4,46%, abaixo dos 4,85% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2021, a taxa havia sido de 1,14%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em outubro. A maior contribuição do mês, 0,23 ponto percentual do total de 0,76%, veio de Alimentação e bebidas (1,05%), que havia recuado 0,61% em setembro. Com a maior alta do mês e o segundo maior impacto (0,19 ponto percentual), veio Habitação (1,35%).
Na sequência, Saúde e cuidados pessoais (1,10%), com impacto de 0,14 ponto percentual. Juntos, os três grupos responderam por cerca de 74% do IPCA de outubro. Segue em alta também o grupo Vestuário segue em alta, com 1,30% em outubro. O único grupo com queda em outubro foi Comunicação (-0,53%), que contribuiu com -0,03 ponto percentual. Os demais ficaram entre o 0,16% em Transportes e o 0,75% em Despesas pessoais.