A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) votou neste domingo, em uma faculdade em Santana, zona Norte de São Paulo. Ela não respondeu se saiu de casa armado, mas disse que temia ser vítima de algum ataque. A parlamentar chegou sozinha usando um colete à prova de balas. Na saída, o marido dela, o coronel da Força Nacional de Segurança Aginaldo de Oliveira, a acompanhou até o carro.
“Só essa noite quatro marginais me mandaram mensagem dizendo que iam me esperar aqui para me dar um tiro”, disse, antes de entrar no local de votação. As informações foram divulgadas pela Agência Estado (AE).
Ontem, Zambelli perseguiu um homem empunhando uma pistola na região central da capital paulista.
A deputada afirmou ter sido vítima de uma ação planejada poi pelo menos cinco pessoas e ter sido empurrada por uma delas, além de ter sofrido agressão verbal.
Em vídeos que circularam em redes sociais, pessoas do grupo da deputada agridem o jornalista Luan Araújo. Um tiro é disparado pelo correligionário de Zambelli, detido ontem e liberado depois de pagar fiança. Segundo Zambelli, tratou-se de um tiro ‘acidental’. A deputada também alega que as gravações foram feitas pelo grupo de modo a esconderem as agressões que ela sofreu.
A deputada afirmou que mulheres apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro vêm sofrendo ataques organizados. “Eles estão atacando mulheres reiteradamente. Atacaram a Regina Duarte atriz ontem. Mas eu sou uma mulher com porte de arma. Quando atacam uma mulher armada, eles viram menininhas”, disse.
A Polícia Civil investiga possível ocorrência dos crimes de porte ilegal de arma, ameaça, lesão corporal e disparo de arma de fogo no episódio de sábado.