São Paulo registra segunda morte por varíola do macaco

Vítima tinha comorbidades e permanecia internada em Praia Grande, no litoral paulista. Primeira morte havia sido confirmada na quarta-feira

Foto: Débora F. Barreto-Vieira / IOC/Fiocruz / CP

São Paulo registrou nesse sábado a segunda morte atribuída à varíola do macaco. Conforme informou a Secretaria de Estado da Saúde, natural de Santos, o paciente de 36 anos tinha comorbidades e permanecia internado em Praia Grande desde o início de setembro. O primeiro óbito em SP havia sido registrado na quarta-feira. O morador da capital, de 26 anos, também tinha “diversas comorbidades”, conforme a pasta.

No país, há 8.652 casos confirmados da doença e seis mortes, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados na sexta-feira. No entanto, o boletim considera apenas a primeira vítima da doença em São Paulo. Logo, o total de óbitos chega a sete. Minas Gerais (3) e Rio (2) registraram as demais.

São Paulo soma 3.901 casos confirmados, segundo a pasta da Saúde. A secretaria destaca que, no atual surto, a “transmissão de contato íntimo e sexual” prevalece.

No início do mês, o Ministério da Saúde recebeu a primeira remessa, com 9,8 mil unidades, de vacinas contra a monkeypox. O Brasil comprou aproximadamente 50 mil imunizantes via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes devem ser entregues até o fim de 2022.

Por ora, como orienta a Organização Mundial da Saúde (OMS), os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos sobre a varíola. A pasta reforça que as vacinas são seguras e, atualmente, utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum.

*Com informações da Agência Estado (AE)